Como ando sem grande paciência para escrever, fica aqui um poema já velhinho...
Vejo-a a lêr um livro do outro lado da rua,
Ela espera por alguém que nunca há-de chegar.
Peço-lhe licença para ao seu lado me sentar,
Ela responde que quer sentar-se numa esplanada ao luar.
Conversamos debruçados sobre uma chávena de café,
Passadas umas horas ela interroga-me
Do porque da minha moral estar sempre em pé.
Rende os teus sorrisos, os teus pensamentos e os teus sonhos a mim.
Ela precisa de apoio e eu pergunto se posso ser a muleta
Se ela soubesse o que significa para mim,
Se desconfiasse que lhe dedicaria a minha vida
Talvez ela não encarasse a vida como uma corrida.
Rende as tuas palavras, a tua inércia e a tua respiração a mim.
Era capaz e viajar no tempo, voltar atrás
e confessar o que sinto por ela mas...
A porta dela tem um muro de betão,
e pergunto-me se ela não me daria um tiro no coração.
Rende o teu medo, a tua determinação e a tua razão a mim.
Encontrei uma flor num campo de ervas daninhas.
Já sangrei tanto das mãos de escavar,
Que já não parecem ser minhas.
Porque é que esta flor não me pertence?
Porque é que o meu tempo de a ter já foi?
Porque é que nunca tive coragem de me confessar
e dizer-lhe que era a ela que queria amar.
Rende o teu coração, a tua alma a tua essência a mim,
O único lugar para uma flor no meu jardim está reservado para ti.
*Edit*
Porque nunca pensei que estas palavras pudessem trazer as lágrimas aos olhos de ninguém...
Este é para ti.
Dedicated to My Little (Dark, mas és sempre uma Lua Cheia no meu dia) Moon
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Ahhhhhh! Eu ainda me lembro do dia em que me dedicaste este poema no netlog! Obrigada mais uma vez é lindo!
ResponderEliminarÈ pena que não não actualizes mais vezes o teu blog, gosto do que escreves, especialmente este poema, porque é bom ver que ainda existem bons sentimentos neste mundo e que existam pessoas que os sabem exprimir.
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